Lançado em 1979, o disco traz músicas do musical homônimo, de autoria de Chico Buarque, baseado na Ópera dos Mendigos, de 1728, de John Gay, e na Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O musical estreou na cidade do Rio de Janeiro, em julho de 1978 e foi recriado na cidade de São Paulo, em outubro de 1979, ambos sob a direção de Luiz Antônio Martinês Corrêa.
O filme Ópera do Malandro estreou em 1986, sob direção de Ruy Guerra, baseado no musical. A trilha sonora do filme foi lançada também em 1986.
O filme Ópera do Malandro estreou em 1986, sob direção de Ruy Guerra, baseado no musical. A trilha sonora do filme foi lançada também em 1986.
Ambientada em um bordel, ela conta a história de um malandro carioca, tentando sobreviver nos anos 40, final da ditadura de Getúlio Vargas – clima bem parecido com o de 1978. Como espetáculo musical, que é, a trama gira em torno de Max, ídolo dos bordéis. A temática, como não poderia deixar de ser, retrata a malandragem brasileira no submundo da cidade do Rio de Janeiro, com todos os ingredientes capazes de nos transportar àquela época, com a chegada das meias de nylon e dos produtos norte-americanos, que entravam clandestinamente. Não muito diferente da cena das falsificações vendidas pelos camelôs de nossa cidade maravilhosa.
O cenário é a Lapa das prostitutas e da pancadaria; o período – a década de 40 – com a Guerra assolando o mundo e mandando seus ecos para o Brasil. A Ópera do Malandro põe em cena a rivalidade entre o contrabandista Max Overseas e Fernandes de Duran, o dono dos prostíbulos da Lapa. Bem no meio da briga está Terezinha, a filha única de Duran e de Vitória, que se casa com Max sob as bênçãos do Inspetor Chaves, o Tigrão, que "trabalha" para os dois contraventores. O casamento é o golpe final na família Duran: o desgosto dos pais de Terezinha – e, naturalmente, a ameaça aos negócios – é o gatilho da trama em que todos tentam tirar vantagem de todos. A peça cria, ainda, outros personagens inesquecíveis, como Geni e Lúcia, esta última filha de Tigrão e rival de Terezinha.
Na época, a peça criou um bordão popular "joga pedra na Geni", da canção Geni e o zepelim, cantada por Chico Buarque. Geni é uma prostituta que se deita com qualquer um e, por isso, é desprezada pelos supostos cidadãos de bem. Um belo dia, aparece um militar poderoso que ameaça dizimar tudo, mas cai de amores pela Geni e promete poupar a cidade se ela deitar-se com ele. Geni reluta, a população implora, ela atende. O poderoso chafurda nas suas carnes a noite inteira e parte ao amanhecer. Quando Geni, crente que agora tinha o respeito de todos, se prepara para dormir, começa a gritaria: "Joga pedra na Geni".
Na Ópera do Malandro, Chico Buarque faz citação explícita a várias obras famosas, como, por exemplo, a Carmen, de Georges Bizet. Também a canção final de Os Saltimbancos, aquela do "todos juntos somos fortes...", é integralmente uma melodia de Beethoven.
O cenário é a Lapa das prostitutas e da pancadaria; o período – a década de 40 – com a Guerra assolando o mundo e mandando seus ecos para o Brasil. A Ópera do Malandro põe em cena a rivalidade entre o contrabandista Max Overseas e Fernandes de Duran, o dono dos prostíbulos da Lapa. Bem no meio da briga está Terezinha, a filha única de Duran e de Vitória, que se casa com Max sob as bênçãos do Inspetor Chaves, o Tigrão, que "trabalha" para os dois contraventores. O casamento é o golpe final na família Duran: o desgosto dos pais de Terezinha – e, naturalmente, a ameaça aos negócios – é o gatilho da trama em que todos tentam tirar vantagem de todos. A peça cria, ainda, outros personagens inesquecíveis, como Geni e Lúcia, esta última filha de Tigrão e rival de Terezinha.
Na época, a peça criou um bordão popular "joga pedra na Geni", da canção Geni e o zepelim, cantada por Chico Buarque. Geni é uma prostituta que se deita com qualquer um e, por isso, é desprezada pelos supostos cidadãos de bem. Um belo dia, aparece um militar poderoso que ameaça dizimar tudo, mas cai de amores pela Geni e promete poupar a cidade se ela deitar-se com ele. Geni reluta, a população implora, ela atende. O poderoso chafurda nas suas carnes a noite inteira e parte ao amanhecer. Quando Geni, crente que agora tinha o respeito de todos, se prepara para dormir, começa a gritaria: "Joga pedra na Geni".
Na Ópera do Malandro, Chico Buarque faz citação explícita a várias obras famosas, como, por exemplo, a Carmen, de Georges Bizet. Também a canção final de Os Saltimbancos, aquela do "todos juntos somos fortes...", é integralmente uma melodia de Beethoven.
DISCO 1 - lado A
01 - O Malandro - MPB-4
(Die Moritat Von Mackie Messer)
(K.Weill - B.Brecht - Adaptação de Chico Buarque)
02 - Hino de Duran - Chico Buarque & A Cor de Som
03 - Viver de Amor - Marlene
04 - Uma Canção Desnaturada - Chico Buarque & marlene
01 - O Malandro - MPB-4
(Die Moritat Von Mackie Messer)
(K.Weill - B.Brecht - Adaptação de Chico Buarque)
02 - Hino de Duran - Chico Buarque & A Cor de Som
03 - Viver de Amor - Marlene
04 - Uma Canção Desnaturada - Chico Buarque & marlene
DISCO 1 - lado B
05 - Tango do Covil - MPB-4
06 - Doze Anos - Chico Buarque & Moreira da Silva
07 - O Casamento dos Pequenos Burgueses - Chico Buarque & Alcione
08 - Terezinha - Zizi Possi
09 - Homenagem ao Malandro - Moreira da Silva
DISCO 2 - lado A
10 - Folhetim - Nara Leão
11 - Ai, Se Eles Me pegam Agora - Frenéticas
12 - O Meu Amor - Marieta Severo & Elba Ramalho
13 - Se Eu Fosse O Teu Patrão - Turma do Funil
14 - Geni e O Zepelim - Chico Buarque
DISCO 2 - lado B
15 - Pedaço de Mim - Gal Costa & Francis Hime
16 - Opera - 'Cantores Líricos': Alexandre Trick, Diva Pierante,
Glória Queiroz & Paulo Fortes.
(Adaptação e texto Chico Buarque sobre trechos de:
''Rigoletto'' de Verdi;
''Carmen" de Bizet;
''Aida'' de Verdi;
''La Traviata'' de Verdi e ''Tannhauser'' de Wagner
17 - O Malandro Nº 2 - João Nogueira
(Die Moritat Von Mackie Messer)
(K.Weill - B.Brecht - Adaptação de Chico Buarque)
Chico Buarque - Homenagem Ao Malandro
Senhas do arquivo:OdM-CBH_79
"Há braços"
Obrigado!
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